O governo dos Estados Unidos agradeceu na segunda-feira (26) o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, por sua “liderança forte” em um momento difícil para o seu país e para o mundo inteiro. “Queremos agradecer ao primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, por sua liderança forte e visionária em um momento difícil para a história italiana, europeia e mundial”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em uma coletiva de imprensa.
“Agradecemos-lhe também pela sua dedicação aos valores que os nossos países partilham há tanto tempo”, acrescentou.
De acordo com Price, a administração de Joe Biden está “impaciente par trabalhar com qualquer governo que vença as eleições italianas para avançar nossos valores comuns”.
O porta-voz do Departamento de Estado lembrou ainda que a Itália e os EUA são aliados próximos e possuem relações diplomáticas de 160 anos e voltou a agradecer Draghi pelo comando “visionário”.
Comentando sobre a histórica vitória da deputada e futura premiê Giorgia Meloni, do partido de extrema direita Irmãos da Itália (FdI), o americano enfatizou que “o governo na Itália ainda não foi formado, por isso não é meu trabalho comentar sobre qualquer governo futuro”.
“Mas, claro, a Itália e os Estados Unidos são aliados próximos, somos parceiros, somos amigos. No ano passado, comemoramos 160 anos de relações diplomáticas, [o secretário de Estado, Antony] Blinken e seu homólogo italiano se encontraram pessoalmente aqui no Departamento de Estado, escreveram juntos um editorial para esta ocasião reforçando nosso compromisso comum com os valores de direitos humanos que compartilhamos”, disse ele, reiterando que os Estados Unidos” estão ansiosos para trabalhar com qualquer governo que saia vencedor do processo eleitoral” na Itália.
Comentando também sobre o governo italiano, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que está ansioso para trabalhar com a Itália.
“Após as eleições italianas de domingo, estamos ansiosos para trabalhar com o governo da Itália em nossas metas compartilhadas: apoiar uma Ucrânia livre e independente, respeitar os direitos humanos e construir um futuro economicamente sustentável”, escreveu Blinken no Twitter. (com dados da Ansa)