Na tarde desta segunda-feira (10), o Brasil bateu a Itália por 1 a 0 em amistoso internacional no Estádio Luigi Ferraris, em Gênova. Adriana marcou o único gol do jogo. A seleção feminina chega a 10 vitórias consecutivas.

Pia Sundhage promoveu uma mudança em relação à equipe que goleou a Noruega na última sexta (07). Kerolin assumiu a vaga de Ludmilla no ataque. Assim, o Brasil foi a campo com Letícia Izidoro; Antonia, Kathellen, Tainara e Tamires; Ary Borges, Duda Sampaio, Geyse e Adriana; Kerolin e Bia Zaneratto. Ludmila, Duda, Yaya, Ana Vitória e Lauren entraram no segundo tempo.

O amistoso de hoje foi a única partida da Itália nesta data Fifa. A técnica Milena Bortolini escalou Giuliani; Bergamaschi, Filangeri, Lenzini e Boattin; Rosucci, Galli, Caruso e Greggi; Cernoia e Giacinti. Durante, Cantore, Polli, Glionna e Cafferata saíram do banco. B

Brasil aposta nos lançamentos

A Itália iniciou a partida com mais posse. As europeias insistiram em jogadas pela ponta esquerda, mas não levaram perigo. O Brasil respondeu à postura italiana com pressão na saída de bola. A seleção forçou erros das donas da casa.

Novidade de Pia Sundhage para hoje, Kerolin participou das ações ofensivas. Em menos de cinco minutos, o Brasil fez três lançamentos em direção à atacante. A goleira Giuliani se antecipou bem e evitou finalizações.

A primeira finalização brasileira saiu aos 18 minutos. Após cobrança de escanteio mal afastada, Kathellen cabeceou e Geyse desviou na pequena área. Giuliani defendeu à queima-roupa.

Após início de poucas chances, o Brasil desperdiçou grande oportunidade. Aos 27, mais um passe longo na direção de Kerolin. Dessa vez a defesa italiana falhou na comunicação. A atacante ganhou a disputa, mas não conseguiu dar direção à bola. Finalização para fora diante da meta vazia.

Letícia salva o Brasil

A Itália recorreu à arma mais utilizada pelas brasileiras: o lançamento da defesa direto para o ataque. Foi assim que as europeias criaram a jogada mais clara do primeiro tempo. Kathellen se atrapalhou na hora de afastar e Giacinti ficou cara a cara com Letícia Izidoro. A goleira brasileira se agigantou. Lelê defendeu com o pé e evitou o gol italiano.

A seleção cometeu alguns na saída de bola antes do primeiro tempo terminar. Duda Sampaio deu um passe direto para a linha de fundo e cedeu escanteio. Tainara deixou outra bola passar enquanto conversava com Letícia Izidoro. A Itália não puniu o Brasil pelos erros e a partida foi para o intervalo com o placar zerado.

Gol relâmpago

As duas seleções voltaram do intervalo com alterações. Titular contra a Noruega, Ludmila entrou no lugar de Bia Zaneratto. Duda Sampaio também saiu para dar lugar a Duda. Na Itália, houve troca de goleiras. Giuliani foi substituída por Durante.

A arqueira italiana foi vazada após um minuto em campo. A jogada começou com bom lançamento de Antonia. Adriana dominou na área e finalizou sem deixar cair. Bola indefensável para Durante e vantagem brasileira no placar.

Consistência defensiva garante o resultado

A Itália naturalmente se lançou ao ataque para buscar o empate. Assim como no primeiro tempo, as europeias encontraram dificuldades para articular jogadas. A marcação brasileira fechou os espaços e não cedeu finalizações perigosas. As comandadas de Pia Sundhage também sofreram com os erros de passe. A partida se concentrou no meio-campo e passou a ter mais faltas.

Foi a partir dos 20 minutos do segundo tempo que o panorama se alterou. O Brasil empilhou chances perdidas. A seleção criou oportunidades com a velocidade de Ludmila e assustou nas cobranças de escanteio. Faltou pontaria.

Yaya, Ana Vitória e Lauren entraram nos lugares de Adriana, Ary Borges e Geyse. As italianas reclamaram de pênalti em lance polêmico envolvendo Yaya. Nada foi marcado. Letícia Izidoro fez defesa providencial em cruzamento nos acréscimos, garantindo o resultado positivo para o Brasil. (com dados do Ge)