Roma e cidade do Vaticano bloqueiam pontos turísticos famosos para tentar conter epidemia do novo coronavírus

Para conter o avanço da epidemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), o Vaticano anunciou o fechamento da Praça e da Basílica São Pedro para visitação e as autoridades de Roma bloquearam o acesso à Fontana di Trevi, um dos monumentos mais famosos da capital
“Em coordenação com os decretos publicados pelas autoridades italianas, foram adotadas algumas medidas adicionais para evitar a difusão do coronavírus. De hoje em diante, a Praça e a Basílica São Pedro ficarão fechadas para visitas guiadas e para os turistas”, disse a Sala de Imprensa da Santa Sé.
O anúncio segue a decisão do governo italiano, que publicou um decreto na noite de segunda-feira (9) colocando todo o território em quarentena para controlar o avanço da doença. Até o momento, foram confirmados mais de 10 mil casos na Itália, com 827 mortes.
Além disso, a nota informa que o almoço coletivo para os funcionários será fechado ao público a partir desta quarta-feira (11), quando será ativado um serviço de entrega para os diversos órgãos da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano. O comunicado ainda destacou que a farmácia e o supermercado, conhecidos como a “Annona”, permanecerão abertos, mas com entrada controlada. Os demais órgãos, como a agência de correios do Vaticano, a Libreria Editrice Vaticana, os serviços de fotografia do “L’Osservatore Romano” e a loja de roupas ficarão fechados.
A medida foi anunciada poucas horas depois de o Vaticano ter divulgado que a audiência geral do papa Francisco, nesta quarta-feira, será realizada apenas por streaming – também para evitar a propagação do vírus.
Já na Fontana di Trevi, que é aberta ao público, foram instalados bloqueios pelas forças de segurança para evitar a aglomeração de visitantes. O decreto de Conte autoriza a locomoção de cidadãos apenas em determinadas situações, como por motivos de trabalho, emergências ou para comprar alimentos.
Além disso, o texto determina o fechamento de museus, sítios arqueológicos, monumentos, discotecas, escolas e universidades de todo o país – o Coliseu não abre as portas desde a última segunda-feira (9). (com dados da Ansa)