Em um novo relatório publicado na quinta-feira (29), o Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) reclassificou as regiões italianas da Sardenha e Sicília como zonas vermelhas, a segunda com maior risco de infecção, no mapa com as áreas da covid-19 na União Europeia. O ECDC usa quatro cores – verde, amarelo, vermelho e vermelho escuro – para diferentes graus de gravidade da emergência sanitária, passando de menor para um maior número de novos casos registrados.
Entre 22 de julho e 29 de julho, o número de regiões da Itália na faixa de menor risco caiu de 16 para sete. Somente Abruzzo, Molise, Puglia, Basilicata, Piemonte, Vale de Aosta, Friuli Veneza-Giulia estão na zona verde.
Já o restante dos territórios italianos foram classificados como zona amarela. O mapa geralmente é usado por muitos países como uma bússola para determinar as restrições de viagens.
No documento, o centro europeu estimou ainda um risco “elevado” para o aumento da propagação da Covid-19 nas zonas europeias afetadas por enchentes, como Bélgica, Alemanha, Luxemburgo e Países Baixos.
“Considerando a prevalência crescente da variante de preocupação Delta e o facto de proporções substanciais da população não estarem vacinadas, a probabilidade de aumentar a circulação do Sars-CoV-2 nas áreas afetadas pelas cheias é elevada”, diz o texto.
No mapa, a Espanha está praticamente inteira na zona vermelha, assim como a maior parte da Grécia e da França. Já Irlanda e Portugal estão com todas as áreas em vermelho, apresentando entre 200 e 500 casos de Covid-19 por cada 100 mil habitantes.
Diversas regiões dos Países Baixos e Chipre estão em vermelho escuro, ou seja, existem mais de 500 casos de Covid-19 para cada 100 mil pessoas. Até agora, somente Alemanha, Áustria, Polônia e todos os países do Leste Europeu, bem como Suécia, Finlândia e Noruega, permanecem na faixa verde. (com dados da Ansa)