A região italiana da Calábria foi incluída na “zona vermelha” do mapa de risco de transmissão da Covid-19 do Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC) na quinta-feira (12). Com isso, o território calabrês se une as regiões da Sicília, Sardenha, Toscana e de Marcas como os cinco locais de alto risco no país, que têm entre 200 e 500 casos da doença a cada 100 mil habitantes.
No relatório divulgado, praticamente todo o território nacional continua na “zona amarela”, a fase intermediária de risco, com apenas Molise e a província autônoma de Bolzano na faixa verde de transmissão.
A mudança ocorre em decorrência da alta nos números da pandemia de coronavírus Sars-CoV-2 na Itália. Conforme dados do Ministério da Saúde, o país registrou hoje o quinto maior número de novas casos para um único dia no país desde 14 de maio. Foram mais 7.270 casos e 30 mortes por Covid-19, elevando os totais de contágios e óbitos para 4.420.429 e 128.334, respectivamente.
Já nos demais países europeus, a Espanha está quase toda na pior marcação, a “vermelho escuro”, assim como o Chipre, a Córsega, parte da Irlanda e o sul da França. Nessa fase, o ECDC considera as áreas que tenham mais de 500 casos da doença para cada 100 mil habitantes.
A maior parte da Grécia, França, Holanda, Bélgica, Dinamarca e Suécia, além de todas as regiões de Portugal e Malta, estão na zona vermelha, onde há entre 200 e 500 casos por 100 mil habitantes.
As áreas verdes se concentram na Alemanha, com exceção da Renânia do Norte-Vesfália (amarelo), na Áustria, bem como Polônia e todos os países do leste europeu. Somente a Croácia está em amarelo. (com dados da Ansa)