Presidente da Figc diz que briga entre Juventus e Uefa não é boa ao futebol italiano

O presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, afirmou nesta segunda-feira (10) que a briga entre os clubes remanescentes da Superliga e a Uefa “não é bom” para o futebol italiano.
“Este braço de ferro entre os três clubes e a Uefa não é bom para o futebol italiano e para a Juventus. Este confronto também não é bom para o mundo do esporte, espero que haja uma solução positiva para a luta entre as organizações internacionais, como a Uefa e a Fifa, e alguns clubes”, disse Gravina.
O comandante da Figc ainda comentou que está à disposição para “mediar” as conversas entre a Juventus e a Uefa.
Na sexta-feira (7), a Uefa anunciou que nove dos 12 clubes que haviam anunciado a participação da nova Superliga Europeia foram reintegrados. Em contrapartida, Juventus, Real Madrid e Barcelona não tomaram a mesma medida e ainda estão sujeitos a punições mais severas da entidade, incluindo até o banimento de competições da entidade.
Os italianos Milan e Internazionale estavam entre os participantes da Superliga, mas a Uefa informou que eles reconheceram que a ideia “foi um erro” e pediram “desculpas aos torcedores, associações, ligas nacionais, clubes e Uefa”.
O projeto da Superliga não durou nem três dias após o anúncio da criação, com nove dos 12 clubes já deixando o campeonato. A ideia do torneio foi rechaçada praticamente de maneira unânime por times de diversos países, governos e torcedores das equipes participantes.
Ameaça
Gravina ameaçou nesta segunda-feira (10) excluir a Juventus da Série A do Campeonato Italiano se o clube não deixar a Superliga.
“Se a Juventus não respeitar as regras, estará fora também para nós. Ela será excluída no momento de se inscrever para a próxima edição do Campeonato Italiano, caso não tiver se retirado da Superliga”, disse Gravina.
A Juventus ainda não se posicionou quanto as últimas declarações da Federação. (com dados da Ansa)