ROMA – Segundo dados ainda provisórios do ministério do Interior da Itália, a América do Sul levará ao Parlamento italiano o democrata Fabio Porta, residente no Brasil e candidato a deputado junto a Walter Veltroni, além do argentino Juan Esteban Caselli, senador pela lista do recém-eleito premier Silvio Berlusconi, cuja candidatura tem causado polêmica.
Também está na frente a italiana Mirella Giai, residente há décadas na Argentina, onde se sobressaiu pelos trabalhos com a comunidade italiana e agora representará no Parlamento o grupo Movimento Associativo dos Italianos no Exterior. O já deputado italiano Ricardo Merlo, nascido na Argentina, também foi eleito pelo grupo.
Esteban Caselli — conhecido na Argentina como "Cacho" Caselli — protagonizou recentes polêmicas ao ter sua candidatura comparada com aquela do empresário italiano Giuseppe Ciarrapico, que deu declarações fascistas à imprensa da Itália. Ambos são partidários do Povo da Liberdade (PDL), coalizão de Berlusconi.
Cacho Caselli é acusado na Argentina de ser uma das principais figuras da máfia portenha (vinculada a Alfredo Yabrán). Além de enfrentar acusações de tráfico internacional de armas, Caselli estaria também associado à ditadura militar no país. Durante o governo de Carlos Menem, Caselli foi nomeado embaixador na Santa Sé (Vaticano), mesmo com a opinião contrária da Igreja Católica argentina.
Seu principal acusador é Domingo Cavallo, ex-ministro da Economia durante o governo de Menem. Segundo declarações de Caselli, o próprio Berlusconi o teria indicado para se candidatar pelo PDL.
Recentemente, novas acusações recaíram sobre a figura de Cacho Caselli: Luigi Pallaro, eleito representante da América do Sul para o Senado italiano em 2006, afirmou à ANSA nesta terça-feira que possui "notícias alarmantes" sobre uma eventual fraude dos votos na Argentina.
"Me disseram que em uma mesa [eleitoral] foram contados 960 votos para [Esteban] Caselli, todos com a mesma caligrafia", afirmou o candidato de 81 anos, que vive há mais de 50 anos na Argentina, onde dirige a Câmara do Comércio italiana local.
Também está na frente a italiana Mirella Giai, residente há décadas na Argentina, onde se sobressaiu pelos trabalhos com a comunidade italiana e agora representará no Parlamento o grupo Movimento Associativo dos Italianos no Exterior. O já deputado italiano Ricardo Merlo, nascido na Argentina, também foi eleito pelo grupo.
Esteban Caselli — conhecido na Argentina como "Cacho" Caselli — protagonizou recentes polêmicas ao ter sua candidatura comparada com aquela do empresário italiano Giuseppe Ciarrapico, que deu declarações fascistas à imprensa da Itália. Ambos são partidários do Povo da Liberdade (PDL), coalizão de Berlusconi.
Cacho Caselli é acusado na Argentina de ser uma das principais figuras da máfia portenha (vinculada a Alfredo Yabrán). Além de enfrentar acusações de tráfico internacional de armas, Caselli estaria também associado à ditadura militar no país. Durante o governo de Carlos Menem, Caselli foi nomeado embaixador na Santa Sé (Vaticano), mesmo com a opinião contrária da Igreja Católica argentina.
Seu principal acusador é Domingo Cavallo, ex-ministro da Economia durante o governo de Menem. Segundo declarações de Caselli, o próprio Berlusconi o teria indicado para se candidatar pelo PDL.
Recentemente, novas acusações recaíram sobre a figura de Cacho Caselli: Luigi Pallaro, eleito representante da América do Sul para o Senado italiano em 2006, afirmou à ANSA nesta terça-feira que possui "notícias alarmantes" sobre uma eventual fraude dos votos na Argentina.
"Me disseram que em uma mesa [eleitoral] foram contados 960 votos para [Esteban] Caselli, todos com a mesma caligrafia", afirmou o candidato de 81 anos, que vive há mais de 50 anos na Argentina, onde dirige a Câmara do Comércio italiana local.
Fonte: Ansa Latina
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