O assessor da pasta de Cultura de Milão e crítico de arte italiano, Vittorio Sgarbi, considerou "uma ação fascista de uma superintendência incapaz de judiciar" a proibição imposta à performance artística do diretor britânico Peter Greenaway que, em ocasião do próximo Salão Internacional do Móvel entre os dias 16 e 21 de abril, queria apresentar um espetáculo de projeções luminosas sobre "A Última Ceia", de Leonardo da Vinci.
"Quero lançar um apelo, porque se não conseguirmos fazer com que Greenaway realize a sua performance, então foi inútil o fato de Milão ter sido escolhida a próxima cidade para sediar a Expo 2015", disse Sgarbi, durante uma coletiva de imprensa.
"Diferentemente do que pensa um demente com o seu pseudocientificismo, a luz não pode danificar a obra, do contrário não se explica como o Museu do Louvre permite fotografar a Mona Lisa com todos aqueles flashes", provocou Sgarbi.
Greenaway havia obtido, anteriormente, permissão para realizar um espetáculo multimídia, com luzes, projeções e vozes, sobre "A Última Ceia". A pintura de Leonardo da Vinci, situada no Convento Maria delle Grazie, faria parte da apresentação de sete minutos, que seria vista por apenas 25 pessoas por vez, devido à fragilidade da obra.
Fonte: Ansa
Leia também outras matérias da nossa revista.
Comentários