A Itália registrou nesta sexta-feira (3) mais 6.735 casos e 58 mortes na pandemia de covid-19, elevando os totais de contágios e óbitos para 4.559.970 e 129.410, respectivamente. O novo boletim do Ministério da Saúde apresenta uma queda nos casos e um aumento nas mortes em relação ao mesmo dia da semana passada, quando foram contabilizados 7.826 diagnósticos positivos e 45 vítimas.

O país também soma quase 4,3 milhões de pacientes curados e 137.025 casos ativos.

Até o momento, já foram aplicadas 78,5 milhões de vacinas anti-Covid na Itália, sendo que 38,3 milhões de pessoas, 70,9% da população vacinável (12 anos ou mais), tomaram as duas doses da AstraZeneca, da Pfizer ou da Moderna ou a dose única da Janssen e concluíram o ciclo de imunização.

Variante Delta representa 99,7% dos novos casos

A variante Delta responde por 99,7% dos novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 na Itália, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira a partir de sequenciamentos genéticos de amostras coletadas em 24 de agosto.

Segundo o Instituto Superior da Saúde (ISS), autor do estudo, a região com menor prevalência dessa variante é Marcas, no centro do país, com 95,8%, mas em outras 17 (de um total de 20) o índice é de 100%.

Há pouco mais de um mês, uma pesquisa semelhante apontava que a Delta respondia por 94,8% dos novos casos na Itália, mas em junho essa taxa era de apenas 22,7%. Descoberta na Índia, essa variante é mais contagiosa que o Sars-CoV-2 original e vem provocando surtos mesmo em países com vacinação avançada.

Já a Alfa, que um dia foi predominante, agora responde por 0,2% dos novos casos de covid-19 na Itália. Considerando o período entre 17 de julho e 30 de agosto, a prevalência da Delta no país europeu é de 88,1%.

“A variante Delta é caracterizada por uma maior transmissibilidade em relação à variante Alfa (entre 40% e 60% a mais) e está associada a um elevado risco de infecção em indivíduos parcialmente vacinados ou não vacinados”, diz o ISS. (com dados da Ansa)