De acordo com os membros do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento Europeu, a ditadura e a guerra civil na Síria fizeram com que cerca de 7 milhões de pessoas fugissem do país, muitas delas para países vizinhos.
E nesta segunda-feira (9/12), alguns países anunciaram que suspenderiam as decisões pendentes sobre pedidos de asilo de cidadãos sírios, após os rebeldes tomarem o poder e derrubarem o regime do ditador Bashar al-Assad.
Entre as nações que divulgaram medidas contra o asilo de cidadão Sírios estão a Áustria, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega, Reino Unido, Grécia, França e Itália.
A Áustria informou que foram dadas instruções para “preparar um programa ordenado de repatriação e deportação para a Síria”. Já a Dinamarca e a Noruega informaram que estão agindo “devido à situação muito incerta no país após a queda do regime de Assad”. A Alemanha justificou a medida por não saber como a situação irá evoluir. A França também pretende suspender os pedidos de asilo de sírios, segundo anúncio feito pelo Ministério do Interior. O ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi, afirmou que o nível de alerta do país em relação aos recentes acontecimentos na Síria “é máximo”, principalmente por “não existir um cenário definível”, por isso a Itália decidiu bloquear os pedidos para “avaliar a evolução da situação” no país.
Diante dessa onda de reações, a ONU está pedindo “paciência e vigilância” na questão do retorno dos refugiados, já que a situação na Síria está longe de se estabilizar.
(Dados da Ansa, O Globo eRFI)