Mulheres são destaque no Festival de Veneza 2024

A 81ª edição do Festival de Cinema de Veneza, que começou na quarta-feira, 28/08, trouxe destaque a muitas mulheres.
Sigourney Weave foi considerada a rainha da noite e foi premiada com o Leão de Ouro pela carreira. Ela colocou todo o público de pé para uma longa ovação.”Estou tomada pela emoção. Esse Leão de Ouro vai ir comigo na gôndola, no avião e meu marido vai ter que se acostumar a tê-lo na cama entre nós”, brincou a artista, primeira mulher protagonista de um filme de ficção científica, a usar um lança-chamas e a dizer frases inapropriadas em uma produção. Weave é uma fonte de inspiração, e quebrou todos os estereótipos, representando mulheres em sua complexidade ao longo de sua carreira. Ela foi elogiada por inúmeras pessoas, dentre elas a atriz francesa Camille Cottin, famosa pela série “Call My Agent!” e James Cameron.

Além de Weave, outras mulheres tiveram destaque. Isabelle Huppert, é a presidente do júri e, com muita elegância, decretou a abertura da 81ª edição do festival italiano.
No tapete vermelho do dia 28, quando os convidados costumam ostentar looks luxuosos e repletos de glamour, quem garantiu os holofotes foi a atriz Jenna Ortega. A artista, que integra o elenco de “Beetlejuice 2”, intitulado, no Brasil, de “Os Fantasmas Ainda se Divertem”, apostou em um vestido vermelho da Dior, com referências ao look usado pela personagem Lydia Deetz, interpretada por Wyona Rider no primeiro “Beetlejuice”, lançado em 1988.

Angelina Jolie conquistou o público e a crítica do Festival com sua interpretação da icônica soprano Maria Callas no filme “Maria”, dirigido por Pablo Larraín (“Jackie”). A estreia mundial do filme foi marcada por uma ovação de oito minutos, que levou a atriz às lágrimas.
Durante a coletiva de imprensa realizada antes da exibição do filme, Jolie revelou ter se preparado intensamente para o papel durante sete meses, treinando com cantores de ópera e coaches para captar a postura, respiração e movimentos. Jolie disse que “mergulhar na ópera foi uma terapia que eu não sabia que precisava”. Ela destacou a conexão emocional que sentiu com a personagem, afirmando que a maior dificuldade não foi técnica, mas sim emocional“.

(Dados da Ansa, CNN e Gshow)