Novo ministro das Relações Exteriores da Itália reafirma apoio à Ucrânia

Em seu primeiro compromisso, o novo ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, telefonou para seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, para confirmar o apoio do país à Ucrânia, alvo de uma invasão da Rússia desde 24 de fevereiro. “Confirmei o apoio da Itália à Ucrânia em defesa da liberdade e contra a invasão russa. Não tem paz sem justiça. E justiça significa independência da Ucrânia”, escreveu o chanceler no Twitter.
Após receber a ligação, Kuleba agradeceu Tajani por ter sido escolhido para “sua primeira conversa telefônica como ministro das Relações Exteriores da Itália”.
“Um sinal claro das prioridades do novo governo. Desejei-lhe todo o sucesso e ressaltei que a prioridade absoluta agora é fornecer rapidamente à Ucrânia sistemas de defesa aérea”, acrescentou o chanceler da Ucrânia.
Ontem, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lembrou que a premiê da Itália, Giorgia Meloni, é “a primeira mulher” no cargo e desejou que seu novo governo “responda com sucesso a todos os desafios” da atualidade.
Ela, por sua vez, agradeceu as felicitações e disse que o governo de Kiev não está sozinho. “A Itália está e estará sempre ao lado do corajoso povo ucraniano que luta por sua liberdade e por uma paz justa. Você não está sozinho!”, enfatizou Meloni
Chanceler acompanha caso de jovem presa no Irã
Tajani afirmou também no domingo (23) que acompanha o caso da italiana Alessia Piperno, presa no Irã em circunstâncias que ainda não foram plenamente esclarecidas. “Estou acompanhando com o máximo de empenho empenho e determinação o caso de Alessia Piperno , a jovem italiana detida no Irã. Reiterei isso a seu pai Alberto durante um longo e cordial telefonema”, escreveu Tajani no Twitter.
A blogueira de viagens foi detida em 28 de setembro, dia de seu aniversário de 30 anos, e levada para o cárcere de Evin, que costuma abrigar presos políticos e estrangeiros.
Ainda não se sabe exatamente o motivo da prisão de Piperno, mas ela chegou a publicar textos em defesa dos protestos contra o uso obrigatório do véu no Irã, iniciados após a morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia da polícia, por ter utilizado a vestimenta de forma “incorreta”. (com dados da Ansa)