O Milan anunciou oficialmente nesta quarta-feira (1º) a sua venda para a empresa norte-americana de investimentos RedBird Capital Partners, que substitui o fundo Elliott no comando do clube. Após semanas de intensas negociações, os dois grupos norte-americanos assinaram um acordo definitivo para a mudança de propriedade. A transferência de poder ocorrerá durante o verão, com o fechamento previsto até setembro deste ano.

“Estamos honrados em fazer parte da ilustre história do Milan e entusiasmados com a perspectiva de poder escrever o próximo capítulo do clube. A filosofia de investimento e as conquistas da RedBird no mundo do esporte mostraram que os clubes de futebol podem ter sucesso em campo, mantendo um perfil financeiro sustentável”, declarou Gerry Cardinale, fundador do grupo.

O acordo fechado entre as duas empresas para a venda do Milan, que é avaliado em pelo menos 1,2 bilhão de euros, prevê que a Elliott mantenha uma participação minoritária no time rossonero. Com isso, o fundo de investimentos não deixará a Lombardia de maneira definitiva.

“Quando a Elliott adquiriu o Milan em 2018, herdamos um clube com uma história extraordinária, mas com sérios problemas financeiros e desempenho esportivo decepcionante. Nosso plano era simples: criar estabilidade financeira e trazer o clube de volta ao seu lugar de direito no futebol europeu. Penso que se pode dizer que atingimos ambos os objetivos”, destacou a Elliott em um comunicado.

Os trabalhos em Milão começaram hoje (1º), pois Cardinale está reunido com a alta diretoria do Milan para definir as estratégias para a próxima temporada. Paolo Maldini e Frederic Massara poderão agir com muita tranquilidade na janela de transferências, mas o foco será investir em jovens jogadores, assim como a equipe fez nos últimos anos.

A RedBird assume um Milan muito mais sólido financeiramente e esportivamente do que aquele que a Elliott adquiriu do empresário chinês Li Yonghong, em 2018. O grupo de Cardinale mira dar prosseguimento ao caminho já construído pelo atual campeão da Itália e promover melhoramentos nele. (com dados da Ansa)