A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, anunciou no domingo (30) que reforçará as medidas nacionais de apoio aos cidadãos e às atividades econômicas para combater o aumento dos preços das contas no país. “Os custos das contas tornaram-se insustentáveis para milhões de famílias e para muitas empresas, que agora chegaram a decisões dramáticas, como fechar ou demitir seus trabalhadores”, lembrou a líder de extrema direita.

Segundo Meloni, “o governo está a trabalhar no sentido de reforçar as medidas nacionais de apoio aos cidadãos e as atividades para fazer face a esta difícil situação”.

Em publicação no Twitter, a primeira premiê mulher da Itália enfatizou que a prioridade de seu governo “é deter a energia cara e a especulação, acelerar em todos os sentidos a diversificação das fontes de abastecimento e da produção nacional”.

“Os italianos pedem respostas imediatas e nós as daremos. Não há mais tempo para desperdício”, concluiu.

Primeira premiê mulher, Meloni quer ser chamada de ‘senhor presidente’

A nova primeira-ministra da Itália emitiu uma circular na última sexta-feira (28) em que determina que todas as referências a ela sejam feitas como “senhor presidente do Conselho de Ministros”.

O documento foi enviado a todos os ministérios e secretarias de seu governo e foi assinado pelo secretário-geral de Meloni, Carlo Deodato.

“A todos os ministérios, por oportuna informação se comunica que o termo a ser utilizado para o presidente do Conselho de Ministros é: ‘O senhor presidente do Conselho de Ministros, Hon. Giorgia Meloni’. Saudações Cordiais”, diz a circular.

Na Itália, o chefe do governo é chamado de primeiro-ministro ou de presidente do Conselho de Ministros (CdM).

A manifestação de Deodato veio após uma consulta formal da Câmara dos Deputados e do Senado para a formalização da nomenclatura. Meloni é a primeira mulher a assumir a chefia do Executivo e, por conta disso, o Parlamento fez a solicitação oficial.

A circular confirma a forma que a nova premiê já vem sendo tratada nos canais oficiais do governo na web, inclusive nas redes sociais. (com dados da Ansa)