Quase quatro anos depois da morte do ex-zagueiro italiano Davide Astori, três médicos foram indiciados pelas autoridades locais por supostamente falsificarem os exames médicos do ex-jogador da Fiorentina, encontrado morto em um quarto de hotel em março de 2018.
O Juiz de Audiência Preliminares (GUP) do Tribunal de Florença, Federico Zampaoli, acatou na última quinta-feira (17) o pedido do Ministério Público em relação ao caso. Os profissionais de saúde indiciados foram Giorgio Galanti, Loira Toncelli e Pietro Amedeo Modesti.
Galanti, que é ex-diretor do centro de medicina esportiva do hospital de Careggi, foi condenado a um ano de prisão por homicídio culposo, pois errou no diagnóstico de Astori. Ele foi o último médico a assinar o certificado de aprovação para o ex-defensor conseguir jogar, datado de julho de 2017.
Toncelli e Galanti confirmaram que o antigo capitão da Fiorentina passou por um detalhado exame para observar mais claramente o coração de Astori. O Ministério Público, no entanto, diz que essa análise nunca aconteceu e que a dupla teria falsificado o atestado da avaliação.
Já Modesti, que substituiu Galanti no cargo de diretor do hospital, é acusado de ter destruído as provas e acobertado as ações dos outros dois médicos.
O julgamento dos três profissionais de saúde está previsto para começar somente em 16 de dezembro.
Astori foi achado morto antes de uma partida contra a Udinese, no quarto do hotel em que estava hospedado, em 4 de março de 2018. O falecimento do ex-jogador foi provocado por uma parada cardiorrespiratória. (com dados da Ansa)