O técnico da Itália, Roberto Mancini, indicou nesta segunda-feira (28) que está disposto a permanecer no cargo, apesar da derrota para a Macedônia do Norte na repescagem da Uefa para a Copa do Mundo de 2022. Após ter colocado seu futuro em dúvida por causa do vexame, o treinador garantiu em uma coletiva de imprensa que está plenamente “alinhado” com o presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina.
“Sou jovem e ainda posso me divertir com esses rapazes”, declarou Mancini, de 57 anos. “Não podemos voltar no tempo, mas podemos olhar para o futuro”, acrescentou.
O próprio Gravina defende a permanência do técnico, que deve ser formalizada após a partida contra a Turquia marcada para esta terça-feira (29).
‘Hora de levantar a cabeça’
No último sábado (26), Mancini havia se pronunciado sobre a derrota para a Macedônia do Norte na repescagem para a Copa do Mundo de 2022 e disse que é hora de “levantar a cabeça e trabalhar pelo futuro”.
Em uma mensagem publicada no Instagram, o treinador afirmou que o futebol “sabe ser uma metáfora cruel da vida” e lembrou que, no ano passado, a Azzurra estava no “teto da Europa após ter levado a cabo um dos feitos mais belos da história da seleção”, em referência ao título da Eurocopa.
“Passamos da alegria total a uma frustrante decepção. É verdadeiramente difícil de aceitar, mas acolher as derrotas da vida faz parte de um percurso saudável de crescimento humano e desportivo. Precisamos de tempo para refletir e entender com lucidez. A única medida certa agora é levantar a cabeça e trabalhar pelo futuro”, escreveu Mancini.
Mancini comanda a Itália desde 2018 e perdeu apenas quatro jogos à frente da seleção, o último deles por 1 a 0 para a Macedônia do Norte, em casa, resultado que tirou a Azzurra da Copa do Mundo pela segunda vez consecutiva. No entanto, o treinador tem créditos com a Figc por ter levado a Itália ao título da Eurocopa, torneio que o país não conquistava desde 1968. (com dados da Ansa)