O acesso ao julgamento será limitado a 40 pessoas e promotoria mira possível pena de prisão perpétua pelo feminicídio de Giulia Cecchettin. Turetta é acusado de homicídio com quatro agravantes: crueldade, premeditação, vínculo afetivo com a vítima e perseguição.
Hoje, segunda-feira, 23/09, começa o julgamento de Filippo Turetta, 22 anos, acusado do feminicídio de sua ex-companheira Giulia Cecchettin, ocorrido na noite de 11 de novembro de 2023. Entretanto o réu não estará presente.
O assassinato abalou toda a Itália. Desde o início, quando seu pai Gino e sua irmã Elena denunciaram seu desaparecimento, um dia depois de uma tarde com seu ex no shopping Nave de Vero, em Marghera. Até ao trágico epílogo da descoberta do seu corpo perto do lago Barcis, na zona de Pordenone, no dia 18 de novembro.
O crime suscitou uma onda de mobilizações em todo o país contra a violência contra as mulheres. Giulia se tornou símbolo de uma batalha política e cultural. Agora, quase um ano depois, os holofotes estão voltados para o julgamento de Turetta, criminoso confesso, preso em Montorio Veronese desde 25 de novembro e acusado de homicídio doloso agravado por premeditação, crueldade, passando por vínculo afetivo e perseguição. Também constam as acusações de ocultação de cadáver, posse de armas e sequestro. Tudo isso pode levá-lo à prisão perpétua.
(Dados do Correire della Sera e Rainews)