Italiano preso por invadir jogo da Copa diz ter recebido visita do presidente da Fifa

O italiano Mario Ferri, que foi preso após invadir o campo da partida entre Uruguai e Portugal na última segunda-feira (28) na Copa do Mundo do Catar, afirmou que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez uma visita enquanto estava na delegacia. Na invasão, o italiano carregava uma bandeira LGBTQIA+ e uma camiseta que trazia duas mensagens em prol das mulheres iranianas e da Ucrânia.
“O Catar é demonizado, mas preciso dizer que fui tratado muito bem nas horas em que fiquei preso na delegacia de polícia. Até Infantino foi lá. Me disse ‘por que aqui e não na Champions ou na Série A?’ Assim você provoca, agora não sei como te ajudar’. ‘É só tentar’, repliquei”, disse em um vídeo divulgado nas redes sociais na terça-feira (29).
Ferri afirmou ainda que “pediu desculpas pelo ato” a Infantino e disse “que, para mim, a adrenalina e dar a mensagem da paz, pró-iranianas e pró-Ucrânia era muito importante”.
“As autoridades do Catar pediram um conselho para a Fifa sobre qual provimento tomar, e Infantino disse que era para me deixar ir. Me colocaram apenas uma proibição de assistir outros jogos. Mas, esperem essa noite, talvez entremos para a história”, disse apontando que pretende fazer mais alguma ação de protesto.
Essa é a terceira vez que Ferri invade jogos da Copa do Mundo para fazer protestos. (com dados da Ansa)