Os ex-atacantes da Inter Ronaldo e Christian Vieri estavam entre os que teriam sido espionados pelo clube, assim como o ex-árbitro italiano Massimo De Santis, que foi considerado culpado de envolvimento no esquema de manipulação de resultados de partidas na Série A no ano passado.
A decisão da FIGC de encerrar o caso não significa o fim da polêmica, entretanto.
Vieri está atualmente processando separadamente na Justiça civil a Inter e a empresa de telefonia Telecom Italia por um total de 21 milhões de euros.
"Estou muito surpreso que eles tenham decidido encerrar o caso. Não me parece que eles tenham examinado todas as provas bem de perto", disse à Reuters o advogado de Vieri, Danilo Buongiorno.
Um comunicado no site da FIGC disse nesta sexta-feira: "Nenhum fato de relevância para o comitê disciplinar surgiu durante o inquérito."
A investigação começou em setembro do ano passado após acusações de que durante 2002 a Inter havia contratado uma firma privada de investigação ligada à Telecom Italia para monitorar os movimentos e interceptar ligações de alguns jogadores.
Se fosse considerada culpada pela FIGC, a Inter poderia ser multada ou punida com a perda de pontos por infringir as regras de conduta esportiva.
Fonte: Reuters