O uso destas propriedades para projetos de educação faz parte de um acordo assinado hoje entre a direção geral do Patrimônio do Estado e o Ministério da Educação da Itália.
Segundo a ministra da Educação, Mariastella Gelmini, os imóveis apreendidos passarão de centros de crimes e violência a "lugares de esperança".
Destes 230 imóveis (120 casas, 41 locais comerciais, 40 naves industriais e 29 armazéns), 90% estão localizados no sul, onde se concentra a atividade das máfias presentes na Itália, e 60% na Sicília, terra da "Cosa Nostra".
Entre os bens estão as casas em Palermo (Sicília) dos chefes mafiosos Toto Riina e Giovanni Brusca, que cumprem prisão perpétua.
Os imóveis irão alojar laboratórios didáticos onde os jovens poderão estudar música, artes gráficas, escrita e teatro.
Na luta contra a máfia, o Governo de Silvio Berlusconi aprovou esta semana um decreto-lei para agilizar o processo de entrega dos bens confiscados ao Estado e colocá-los à disposição da comunidade.