GP da Itália receberá 250 médicos e enfermeiros convidados que trabalharam no combate a Covid-19

Com portões fechados desde o GP da Áustria, será a primeira vez em que a categoria terá espectadores; circuito de Mugello, na semana seguinte, já oficializou presença do público
O GP da Itália vai receber 250 médicos e enfermeiros que trabalharam na linha de frente do combate ao coronavírus neste domingo (6), em Monza. Apesar de o GP da Toscana, também na Itália, ser a primeira corrida confirmada com público de forma oficial, é o circuito de Monza que efetivamente estreará os portões abertos.
A Itália foi um dos países mais afetados pela Covid-19, com uma estimativa de 35 mil mortes desde que a crise mundial começou. Os profissionais da saúde foram convidados pelo Automóvel Clube da Itália, que são os organizadores do Grand Prix italiano, como uma forma de homenagear todos que atuaram no combate ao coronavírus no país. A Ferrari anunciou o acontecimento por meio de uma prévia da corrida de domingo:
“Como todas as outras corridas realizadas até agora, o Grande Prêmio da Itália será realizado a portas fechadas e, portanto, não haverá a tradicional invasão de pista pelos fãs no final da corrida”, afirmaram.
“Porém, estarão nas arquibancadas 250 pessoas muito especiais, cumprindo o distanciamento social, é claro: médicos e enfermeiras serão convidados do circuito, como uma homenagem simbólica por sua coragem, senso de dever e altruísmo como trabalhadores de linha de frente na luta contra o Covid-19”, completaram revelando a presença dos espectadores.
A equipe de Maranello tem um grande desafio pela frente, já que vem tendo dificuldades de afinar o modelo SF1000 nesta temporada. A última corrida na Bélgica não foi positiva nem para Charles Leclerc, nem para Sebastian Vettel, que não chegaram a levar nenhum ponto do circuito de Spa. Nas redes sociais, porém, a Ferrari deixou uma mensagem de resistência aos tifosi:
“A rendição não é uma opção. As decepções nos levam a trabalhar ainda mais forte. Ser Ferrari não é um rótulo, mas uma forma de lidar com as coisas, que não nos deterá até que estejamos de volta ao topo”. (com dados do GE)