A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, confirmou presença na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP29, que começou ontem, segunda-feira 11/11, em Baku, capital do Azerbaijão, e vai até 22 de novembro.
Está previsto para que Meloni discurse na manhã de 13 de novembro, no segundo dos dois dias dedicados a pronunciamentos de chefes de Estado e de Governo. Entretanto, ela não ficará mais do que o necessário em Baku, retornando para a Itália em seguida e deixando a delegação italiana na COP29 por conta do ministro do Meio Ambiente e da Segurança Energética, Gilberto Pichetto; do enviado especial do governo para as mudanças climáticas, Francesco Corvaro, e dos negociadores liderados por Alessandro Guerri e Federica Fricano.
Os países da União Europeia participarão das tratativas em conjunto, e não de forma isolada.
Este ano, a cúpula tem como principal objetivo definir o mecanismo que substituirá o fundo de US$ 100 bilhões por ano para países em desenvolvimento, que nunca deslanchou. A Itália assumiu na COP28, em Dubai, o compromisso de desembolsar US$ 100 milhões por ano para outro fundo voltado a cobrir perdas e danos em países emergentes devido a eventos climáticos extremos.
A cúpula está sendo marcada por ausências de peso, como os presidentes Joe Biden (EUA), Xi Jinping (China), Vladimir Putin (Rússia), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Emmanuel Macron (França) e Ursula von der Leyen (Comissão Europeia), além do premiê da Índia, Narendra Modi. Por outro lado, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e os primeiros-ministros do Reino Unido, Keir Starmer, e da Espanha, Pedro Sánchez, estarão presentes. Já o Vaticano será representado pelo secretário de Estado Pietro Parolin.
(dados da Ansa)