Os ministros da Agricultura do G7 se reuniram neste sábado, 28/09, em Siracusa, na região da Sicília, na Itália, e divulgaram a declaração final da cúpula, encerrando os trabalhos sob a presidência italiana.
Os principais pontos são o fortalecimento da agricultura para sistemas alimentares rentáveis, resilientes, equitativos e sustentáveis; ciência e inovação na agricultura para mitigação e adaptação às mudanças climáticas; as gerações mais jovens como agentes e protagonistas da mudança na agricultura e nos sistemas alimentares; pesca sustentável, aquicultura e segurança alimentar; e a contribuição do G7 para o desenvolvimento da agricultura e dos sistemas alimentares na África.
Francesco Lollobrigida, Ministro da Agricultura da Itália declarou que “devemos trabalhar para crescermos juntos com a África, resolver o problema da segurança alimentar e valorizar os produtos para que possa haver autossuficiência econômica e crescimento da riqueza, evitando que milhares de pessoas sejam obrigadas a fugir em razão da fome”. Ele também acrescentou que é importante garantir mais acessibilidade ao trabalho para as mulheres, pois “muitas sacrificam suas oportunidades e recebem salários mais baixos do que os homens”.
Uma maneira demonstrada de contribuir para o desenvolvimento rural sustentável e sistemas agroalimentares é promover a Indicação Geográfica (IG), um sinal que indica que um bem comercializável tem qualidades ou reputação devido ao seu local específico de origem. As IGs também são uma alavanca poderosa para “a proteção do conhecimento tradicional e a preservação da identidade cultural regional e do patrimônio em muitos países”, disse QU Dongyu, Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
(Dados da Ansa e site da FAO)