A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou a introdução a partir do próximo ano do teto orçamentário para cada escuderia fixado em € 44 milhões. Parece portanto ainda remota a hipótese de uma solução do impasse entre a FIA e a Fota (a Associação das Escuderias da categoria) sobre o futuro da Fórmula Um, O encontro que ratificou a decisão ocorreu no último dia 15, em Heathrow , reunindo os representantes econômicos das duas frentes.
A três dias do último prazo estabelecido pela FIA, que pretende até o dia 19 próximo a inscrição "incondicional" das oito equipes "rebeldes", a própria Federação manifestou a "sua frustração" por um acordo que se complica cada vez mais. Principalmente depois que, sempre segundo a FIA, se chegou na semana passada em um acordo preliminar, horas mais tarde desmentido.
"Como estabelecido pelo encontro de 11 de junho, os peritos financeiros da FIA se reuniram segunda com aqueles da Fota. Infelizmente, os representantes desta última entidade explicaram que não discutiriam o regulamento econômico para o Mundial 2010 de Fórmula Um, melhor dizendo, não estavam dispostos a discutir nenhum aspecto do próximo regulamento. Diante disso, o encontro não resultou em um acordo entre as partes. Disto deriva que o regulamento para 2010 permanecerá igual ao anunciado anteriormente", lê-se em um comunicado divulgado pela FIA ontem de manhã.
"Do Conselho Administrativo de princípios de maio, a nossa posição não mudou, mas julgo por bem não continuar as polêmicas. Cada qual tomará suas decisões", disse o presidente da Ferrari, Luca Cordero di Montezemolo, ao confirmar as críticas da escuderia italiana sobre as novas regras da FIA, que no entanto se recusa a comentar as declarações de segunda do presidente da FIA, que acusou algumas equipes de impedir o acordo.
"Do Conselho Administrativo de princípios de maio, a nossa posição não mudou, mas julgo por bem não continuar as polêmicas. Cada qual tomará suas decisões", disse o presidente da Ferrari, Luca Cordero di Montezemolo, ao confirmar as críticas da escuderia italiana sobre as novas regras da FIA, que no entanto se recusa a comentar as declarações de segunda do presidente da FIA, que acusou algumas equipes de impedir o acordo.
"As pessoas não entendem o que está acontecendo no mundo da Fórmula Um. Muitas vezes, nem nós entendemos o porquê deste desejo de estragar o nosso esporte. Neste momento, de nosso lado, só nos resta reiterar nossa posição. Já apresentamos condições claras para participar do campeonato e a nossa posição não mudou", conclui Montezemolo.
Fonte: Ansa
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