Na manhã da segunda-feira, 9 de dezembro, uma explosão atingiu uma refinaria em Calenzano, nos arredores de Florença, na Itália, e deixou pelo menos quatro mortos.

O incidente ocorreu em uma unidade de armazenamento da gigante de óleo e gás ENI, durante operações de reabastecimento de caminhões-tanque. As duas pessoas mortas estavam nos veículos, bem como os três desaparecidos.

Nos momentos seguintes ao acontecido a prefeitura informou as duas mortes, oito pessoas feridas e quatro desaparecidas. “Os esforços de resgate ainda estão em andamento”, explica a prefeitura que reuniu o Centro de Coordenação de Resgate (CCS) que é acionado pelo planejamento no caso de eventos envolvendo indústrias com risco de acidentes graves, como o site da Eni em Calenzano. 

Nove equipes de bombeiros estavam envolvidas no combate ao incêndio. Os bombeiros, que começaram a combater o incêndio às 10h30 ganharam reforços de Prato, Livorno e Pistoia.

A ENI emitiu um comunicado, desejando “expressar forte solidariedade às famílias das pessoas mortas e às pessoas envolvidas no incidente”. Além disso, destacaram que a empresa está “colaborando plenamente com a autoridade judiciária para estabelecer as dinâmicas e causas do desastre”.

A circulação de trens regionais entre Florença e Prato foi interrompida devido à proximidade da linha ferroviária com o local da explosão, e as autoridades pediram que as pessoas evitem se dirigir à refinaria e mantenham portas e janelas fechadas em um raio de cinco quilômetros a partir da área da tragédia.
 Ao longo do dia a Primeira-Ministra da Itália, Giorgia Meloni, enviou “as mais sentidas condolências pelas vítimas, solidariedade aos feridos e às famílias atingidas e agradecimento aos que trabalham nos socorros”. Em nota, o governo acrescentou que Meloni acompanha “com apreensão” o desenrolar do incidente e é “constantemente informada” pelas autoridades competentes. O presidente Sergio Mattarella também expressou seu apoio e telefonou a Giani para expressar solidariedade.

(Dados da Ansa e da Rai)