O embate para a retomada das aulas presenciais do ensino superior continua na Itália menos de 24 horas da data estipulada pelo governo para o reinício. Após uma longa e polêmica reunião em dezembro, a data de 11 de janeiro havia sido definida, mas o avanço de casos de Covid-19 fez com que as regiões voltassem atrás.
Apenas Toscana, Vale de Aosta e Abruzzo informaram que seguirão o acordo e terão aulas presenciais para 50% a 75% dos alunos do ensino superior a partir desta segunda-feira (11). As províncias autônomas de Trento e Bolzano já retomaram as classes na sexta-feira (08) e seguem com elas também a partir da segunda.
As outras 15 regiões informaram que adiaram a retomada e que continuarão com as aulas a distância – sendo que cada uma definiu um dia diferente para o reinício, com datas que variam entre 18 de janeiro e início de fevereiro.
Neste domingo (10), a ministra da Educação, Lucia Azzolina, voltou a se manifestar e cobrou que as aulas recomecem o quanto antes.
“Eu luto pela escola porque sem a escola não há crescimento, aumentam as desigualdades, bloqueamos a ascensão social. E quem paga por isso são sempre os mais frágeis. Continuarei a trabalhar nessa direção, sem descanso”, afirmou.
A questão do retorno as aulas suscitam enormes polêmicas desde o ano passado: primeiro por opositores e governadores reclamarem da demora para a retomada das aulas e pela falta de segurança para os professores e alunos, e agora por conta do adiamento. (com dados da Ansa)