O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, se reuniu na segunda-feira (14) com o assessor de política externa chinês, Yang Jiechi, em Roma, na Itália, com quem teve uma conversa “substancial” sobre a invasão russa ao território ucraniano. De acordo com a Casa Branca, Sullivan “levantou uma série de questões nas relações entre EUA e China, com uma discussão substancial sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia”.
Além disso, os dois ressaltaram a importância de manter linhas abertas de comunicação entre os Estados Unidos e a China.
“O objetivo da reunião de hoje foi expressar muito claramente em Pequim as nossas preocupações quanto ao seu envolvimento na guerra na Ucrânia e reiterar à China que qualquer tipo de apoio a Moscou – militar ou econômico – terá implicações”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Ned Price.
Segundo um funcionário do governo americano, citado pela agência Bloomberg, os Estados Unidos estão preocupados com o alinhamento da Rússia com a China, o que provocou uma discussão “intensa” entre as partes.
“A China poderia fazer mais do que outros para ajudar a acabar com a guerra”, acrescentou Price, após o encontro realizado na capital italiana.
Conforme a imprensa americana, citando fontes oficiais, os Estados Unidos disseram a aliados que a China sinalizou sua prontidão para fornecer assistência militar à Rússia em apoio à invasão da Ucrânia.
A China, por sua vez, está empenhada em promover as negociações de paz para a Ucrânia, informou Yang, conforme relatos da Bloomberg.
Hoje, Sullivan e Yang também debateram a situação em Taiwan e Coreia do Norte, no diálogo que deu sequência à reunião virtual de 15 de novembro de 2021 entre o presidente americano, Joe Biden, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping. (com dados da Ansa)