O centro e o sul da Itália registraram um excesso de mortalidade de 7% acima da média na segunda metade do mês de julho, quando o país enfrentou ondas de calor e temperaturas superiores a 40ºC. Segundo relatório divulgado no fim de semana pelo Ministério da Saúde e com dados atualizados até 28 de julho, as diferenças foram especialmente elevadas em cidades como Bari (+50%), Taranto (+42%), Reggio Calabria e Catânia (ambas com +34%).
O excesso de mortalidade, de acordo com o governo, afetou sobretudo a população com mais de 75 anos. Por outro lado, os óbitos no norte da Itália ficaram 14% abaixo da média no período, já que a parte setentrional do país teve ondas de calor menos intensas, apesar de recorrentes tempestades.
A situação de risco por conta do calor no sul italiano se prolongou entre 8 e 25 de julho, enquanto no sul houve dois períodos mais curtos: entre 9 e 11 e de 15 a 20 de julho.
Cientistas afirmam que a crise climática causada pela emissão de gases do efeito estufa por atividades humanas está tornando eventos extremos, como ondas de calor, tempestades e inundações, mais frequentes e intensos. (com dados da Ansa)