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Bolsas mundiais avançam e apagam parte das perdas da semana e mais assuntos do mercado hoje

13 de maio de 2022 - Por Comunità Italiana
Bolsas mundiais avançam e apagam parte das perdas da semana e mais assuntos do mercado hoje

Investidores também monitoram consequências da guerra da Ucrânia, enquanto monitoram discursos do Federal Reserve; resultados por aqui ganham destaque

Os índices futuros de Nova York e bolsas da Europa operam em alta, enquanto as ações asiáticas fecharam no terreno positivo na manhã desta sexta-feira (13), com os mercados globais procurando recuperar algum terreno após uma semana bastante volátil, com os investidores avaliando as perspectivas para a inflação e as taxas de juros.

O presidente do Federal Reserve dos EUA , Jerome Powell, disse na quinta-feira que controlar a inflação não será fácil e alertou que não pode prometer um pouso suave para a economia. Nesta sexta-feira, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, e a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, participam de eventos, que devem ser monitorados de perto pelos investidores.

Os mercados globais caíram na última quinta-feira, com os investidores preocupados com a desaceleração do crescimento, aumentos das taxas de juros e dados de inflação de abril dos Estados Unidos, o que provocou preocupações de que um caminho de alta agressiva das taxas de juros está à frente.

Os investidores também estão monitorando as consequências geopolíticas da guerra na Ucrânia. A Rússia ameaçou nesta quinta-feira uma retaliação contra a Finlândia depois que líderes finlandeses disseram que a nação do norte da Europa deve se inscrever para ingressar na Otan “sem demora”.

Os líderes europeus estão enfrentando uma corrida para garantir fornecedores alternativos de gás depois que Moscou anunciou sanções às subsidiárias europeias de sua corporação estatal majoritária Gazprom. A medida ocorreu depois que a operadora de rede estatal da Ucrânia suspendeu os fluxos russos para a Europa por meio de um ponto de entrada importante.

Na frente de dados econômicos, sexta-feira apresenta uma leitura nos preços de importação de abril e uma visão antecipada da confiança do consumidor em maio. Além disso, as falas dos dirigentes do Fed, hoje com Neel Kashkari (12h), sobre preços de energia e inflação, e de Loretta Mester (13h), que outro dia assustou os mercados ao não descartar “para sempre” uma alta de 75 pontos-base do juro.

Por aqui, a semana termina com a divulgação de resultados da Cemig (CMIG4), Cosan (CSAN3), M Dias Branco (MDIA3), Raízen (RAIZ4). Na manhã desta sexta, foi divulgado o balanço da Ser (SEER3), enquanto na noite da véspera Americanas (AMER3), B3 (B3SA3), Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQS3), entre outras companhias divulgaram seus números.

Confira mais destaques:

1. Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA apagam parte das perdas dos últimos dias e operam em alta nesta sexta-feira (13), enquanto investidores avaliam as perspectivas de inflação e do ciclo de aperto monetário.

A sessão da véspera foi de forte volatilidade em Wall Street, conforme investidores ponderavam sinais de que a inflação chegou a um pico com temores de que possa permanecer elevada por mais tempo do que o esperado, levando a um aperto monetário ainda mais agressivo por parte do banco central norte-americano.

Todos os três principais índices de ações dos EUA oscilaram na quinta-feira e o S&P 500 chegou a uma curta distância de confirmar que entrou em um mercado em baixa depois de despencar em relação ao seu patamar recorde alcançado em 3 de janeiro.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

  • Dow Jones Futuro (EUA), +0,73%
  • S&P 500 Futuro (EUA), +1,02%
  • Nasdaq Futuro (EUA), +1,61%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em alta, após uma semana de montanha-russa, com os investidores avaliando a inflação e as perspectivas econômicas globais.

As preocupações com a alta de preços e as perspectivas econômicas pesaram no sentimento dos investidores globais nos últimos dias, com ativos mais arriscados, como ações de tecnologia e criptomoedas, sendo atingidos.

Já nesta sessão, os mercados se animam principalmente após autoridades de Pequim descartarem lockdown na cidade, enquanto Xangai planeja alcançar fim da transmissão comunitária do vírus nas próximas semanas de maio.

  • Shanghai SE (China), +0,96%
  • Nikkei (Japão), +2,64%
  • Hang Seng Index (Hong Kong), +2,68%
  • Kospi (Coreia do Sul), +2,12%

Europa

Os mercados europeus sobem acompanhando o movimento de alta dos futuros de Wall Street, à medida que buscam recuperar algum terreno após uma semana de baixa.

No radar de indicadores, a produção industrial da zona do euro caiu 1,8% em março ante fevereiro, segundo dados com ajustes sazonais publicados pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda de 1% na produção.

Na comparação anual, a produção industrial do bloco recuou 0,8% em março. Neste caso, a projeção do mercado era de declínio de 0,6%. A Eurostat também revisou os números da produção industrial de fevereiro, para ganho mensal de 0,5% e acréscimo anual de 1,7%.

  • FTSE 100 (Reino Unido), +1,36%
  • DAX (Alemanha), +1,11%
  • CAC 40 (França), +1,43%
  • FTSE MIB (Itália), +1,07%

Commodities

As cotações do petróleo avançam nesta sexta-feira, mas caminhavam para sua primeira perda semanal em três semanas, já que as preocupações com a inflação e os bloqueios da Covid-19 na China compensaram as preocupações com a diminuição do fornecimento de combustível da Rússia.

  • Petróleo WTI, +0,58%, a US$ 106,75 o barril
  • Petróleo Brent, +0,78%, a US$ 108,29 o barril
  • Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 0,98%, a 823,00 iuanes, o equivalente a US$ 121,27

Bitcoin

  • Bitcoin, +9,34% a US$ 30.403,07 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

2. Agenda

A semana se encerra com dados da produção industrial na zona do euro divulgadas já de manhã e com PNAD Contínua no Brasil trimestral (9h). Nos EUA, tem dados da confiança do consumidor (11h).

Brasil

9h: Pesquisa PNAD contínua trimestral

EUA

9h30: Variação no preço de bens importados e exportados

11h: Confiança do consumidor

12h: Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, participa de evento sobre preços de energia e impacto na inflação

13h: Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland, participa de painel do Fórum Internacional de Pesquisa sobre Política Monetária

15h: Contagem de sondas Baker Hughes

Covid no Brasil

Na última quinta-feira (12), o Brasil registrou 136 mortes e 22.107 casos de covid-19 em 24h, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, às 20h.

A média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 105, recuo de 15% em comparação com o patamar de 14 dias antes.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 16.555, o que representa alta de 22% em relação ao patamar de 14 dias antes.

Chegou a 165.033.881 o número de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid no Brasil, o equivalente a 76,82% da população.

O número de pessoas que tomaram ao menos a primeira dose de vacinas atingiu 177.660.961 pessoas, o que representa 82,7% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 89.136.404 pessoas, ou 41,49% da população.

3. Petrobras em foco

O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, solicitou formalmente nesta quinta-feira (12) ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a realização de estudos para que a Petrobras (PETR3;PETR4) e a PPSA sejam privatizadas.

Na última quarta-feira (11), Sachsida havia adiantando seu interesse em desestatizar a Petrobras e a PPSA.

Sem interferência na Petrobras

O presidente Jair Bolsonaro disse na última quinta que cogita ingressar com ações legais contra a Petrobras por conta da alta do preço dos combustíveis. Em uma transmissão ao vivo no Facebook, ele afirmou estar “buscando maneiras legais para fazer com que a Petrobras cumpra o seu papel social definido pela Constituição”. E afirmou que “não haverá interferência na Petrobras a não ser pelas vias legais”.

4. Radar Político

Também durante sua live nas redes sociais, Bolsonaro disse que as Forças Armadas não vão interferir nas eleições. A declaração foi uma resposta ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, que mais cedo criticou as tentativas de se desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou na véspera que quem trata das eleições no país são “forças desarmadas” e que a Justiça Eleitoral não vai se dobrar a “quem quer que seja”.

5. Radar Corporativo

A semana termina com a divulgação de resultados da Auren (AURE3), Biomm (BIOM3), Celesc (CLSC4), Cemig (CMIG4), Cosan (CSAN3), Cyrela (CYRE3), Eucatex (EUCA3), Fertilizantes Heringer (FHER3), Kora (KRSA3), Lupatech (LUPA3), M Dias Branco (MDIA3), Raízen (RAIZ4), Renova (RNEW3), Saraiva (SLED3), SER Educacional (SEER3) e Wilson Sons (PORT3).

Americanas (AMER3)

A Americanas (AMER3) teve prejuízo de R$ 137 milhões no 1º trimestre, queda de 38%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado aumentou 57,9%, para R$ 660 milhões. A margem Ebitda ajustada aumentou 1,9 ponto porcentual, a 9,8%.

B3 (B3SA3)

O lucro líquido da B3 (B3SA3) caiu para R$ 1,1 bilhão no 1T22. Um ano antes, a B3 havia lucrado R$ 1,25 bilhão.

O Ebitda da B3, por sua vez, caiu 11,5%, para R$ 1,7 bilhão, com a margem recuando de 83,1% para 75,4%.

MRV (MRVE3)

A MRV (MRVE3) registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 71 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), montante 47,8% inferior ao reportado no mesmo trimestre de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 5,8% no 1T22, totalizando R$ 199 milhões.

Inter (BIDI4;BIDI11)

Os acionistas do Banco Inter (BIDI4;BIDI11) aprovaram nesta quinta-feira (12) a proposta de reorganização societária e migração das ações da companhia para a bolsa americana Nasdaq. (InfoMoney com Estadão, Reuters e Agência Brasil)

Comunità Italiana

A revista ComunitàItaliana é a mídia nascida em março de 1994 como ligação entre Itália e Brasil.

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