A Itália receberá a Holanda em Bergamo no dia 14 de outubro, em partida pela Liga das Nações. O presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Gabriele Gravina, comemorou o fato de poder jogar na cidade que foi epicentro da epidemia da Covid-19 na Itália – e na Europa, durante algum tempo. Para ele, é um passo a mais em direção à normalidade.
A partida será no Gewiss Stadium (Atleti Azzurri d’Italia), casa da Atalanta. Os dirigentes ainda estudam a possibilidade de ter público na arquibancada, algo em torno de mil torcedores. Isso, porém, ainda será avaliado junto a autoridades sanitárias.
“Será um jogo importante, um passo a mais em direção à normalidade”, disse Gravina, em entrevista à Sky Sports Italia. “É um dever de parte do mundo do futebol retornar a Bérgamo. Contra a Holanda, nós também esperamos por uma significativa presença de público”.
A Serie A foi a única a receber autorização para receber uma pequena quantidade de público nos estádios. Gravina disse que outras categorias devem receber o mesmo tratamento, o que inclui divisões menores e jogos da seleção. “O futebol mostrou um senso de responsabilidade em respeitar os protocolos. Nós completamos a temporada passada e o resultado está aí para todos verem”, avaliou o dirigente.
“Contágio igual a zero e respeito pelos protocolos. Eu gostaria de esperar até o dia 7 de outubro. Há uma pequena presença [de público] nos estádios agora, mas o futebol é único e não pode haver diferença entre a Serie A, Serie B e amadores”, continuou o presidente da FIGC. “Em breve receberemos respostas da Comitê Técnico Científico em alguns dos nossos pedidos”.
A Itália volta a campo no dia 11 de outubro, pela Liga das Nações, quando enfrenta a Polônia fora de casa, no Estádio Gdansk. Depois, no dia 14, recebe a Holanda em Bergamo.