O governo de Gentiloni entrou em uma crise por causa do novo presidente do Banco Central
Já no fim do seu mandato, o primeiro-ministro da Itália se envolveu em uma crise com o Partido Democrático de centro-esquerda.
Na última terça-feira (17), os deputados do PD conseguiram uma moção para o mandato do presidente do Banco Central italiano, Ignazio Visco, não ser renovado.
Os parlamentares do partido do ex-premier Matteo Renzi, pedem uma pessoa idônea, segundo a Ansa, para o cargo.
De acordo com analistas e a oposição, a atitude foi uma intromissão do PD, já que a nomeação do presidente do Banco Central é de escolha do presidente.
Segundo a Ansa, o cargo de Visco, é em teoria, independente do governo, o que apresenta uma ação do PD de proibir a liberdade da instituição.
“A relação entre o governo e o partido de maioria é fundamental e ótima, de maneira geral”, declarou Gentiloni nesta sexta-feira (20), minimizando a crise.
O mandato de Visco termina neste mês de outubro e até o momento não se sabe se ele permanecerá ou não.
“Existe um procedimento que envolve diversas instituições, e o governo tomará sua decisão no respeito da autonomia do banco”, acrescentou o primeiro-ministro.